Wednesday, March 21, 2012
Thursday, March 08, 2012
"Ninguém", de Judith Teixeira
Embriaguei-me num doido desejo
e adoeci de saudade.
Caí no vago..., no indeciso...
Não me encontro, não me vejo -
perscruto a realidade!...
E fico a tatear a escuridão...
Ninguém..., ninguém...
Nem eu, tão pouco!
Encontro apenas
o tumultuar dum coração
aprisionado dentro do meu peito
aos saltos como um louco.
Hora sombria
1923
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