Abrindo-se em luz, esta composição poética judithiana congloba sob o rigor do sol um vasto conjunto de semas criadores da isotopia da luz, do diurno. Às vezes, cada verso é mesmo uma exorbitância disso. Irrompendo, deflagrando no manto de palavras o clamor do excesso, visível também nos prefixos, este modo encontrável no universo poético da escritora, este jeito à rebours da norma lírica nacional, ambos, modo e jeito, são afirmação de diferença e originalidade. Quem mais, afinal, assim luzindo na poesia portuguesa?
Thursday, August 11, 2016
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