Comum como o lugar disso é o mar também uma presença no universo judithiano. Na juntura do poente, laço e nó de cópula corporal, o sujeito poético espraia-se em ritualidade aquática. Na exacerbação da pele, do sal conectivo ao fulgor do sofrimento, eis que o sangue admonitório convoca o risco e a fenda da tragédia. Afinal é de injunção que este mar é feito - de abandono e apartamento, leia-se. Di-lo a lua, seu mágico espelho.
[viseu, 3 de agosto de 2016, na melhor espuma do dia... martim de gouveia e sousa.]
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